5 mitos sobre a sexualidade feminina

5 mitos sobre a sexualidade feminina

Mitos sobre a sexualidade feminina existem aos montes. Por exemplo, eu tenho certeza de que você já ouviu em algum lugar que as mulheres têm menos desejo sexual do que os homens. Afinal, o sexo para as pessoas com vulva, ao longo do tempo, se associou à reprodução. Como se essa fosse a única função do contato íntimo para elas.

Apesar da idade interferir no desejo sexual, a exemplo da menopausa, a libido feminina também muda conforme a fase do ciclo menstrual. No entanto, se uma mulher tem um grande apetite sexual, não significa que ela é “estranha” ou que está fora do padrão.

Na verdade, tal discurso é resquício de anos de repressão feminina. Uma “forma de ser” que não corresponde à realidade. Já que o sexo é algo natural e uma necessidade tanto para homens como para mulheres. Ao mesmo tempo, hoje também há uma maior pressão para alcançar o orgasmo. Entretanto, para chegar ao ápice do prazer o principal requisito é relaxar.

5 mitos sobre a sexualidade feminina

Na internet há muita informação sobre sexo e comportamento sexual. Assim, encontramos de tudo um pouco. Até mesmo a reprodução de mitos sobre a sexualidade feminina, que já deveriam ter ficado para trás.

Nesse sentido, a Vibrio se baseou em fontes sérias e com dados de especialistas na área da sexualidade humana. Assim, selecionamos os 5 principais mitos sobre a sexualidade da mulher. Veja a seguir cada um deles.

1- Mulher só gosta de sexo quando há amor

É possível ter um sexo prazeroso sem a presença do que chamamos de amor, que é um sentimento muito subjetivo.

Pelo contrário, a paixão antecede o amor. Assim, quando falamos em amor erótico, é a atração sexual que une duas pessoas sexualmente.

Não por acaso, aplicativos de encontro como o Tinder são tão populares.

2- Mitos sobre a sexualidade feminina: Tamanho não é documento

Já falamos aqui que sexo não se resume à penetração e, dessa forma, existem outros caminhos que levam ao orgasmo.

No entanto, quando falamos em penetração vaginal, o atrito é parte importante para o prazer.

A vagina possui uma menor quantidade de neurotransmissores de prazer do que a vulva. Assim, caso o pênis não preencha o canal vaginal, a falta de estímulo não será suficiente para gerar prazer na mulher.

A ginástica íntima, entretanto, ajuda a aumentar esse atrito. Assim, independentemente do tamanho do pênis, a mulher consegue ter prazer ao contrair os músculos da vagina durante o sexo.

Por outro lado, se o pênis for muito grande pode machucar. Assim, de nada vale o tamanho se não souber como usar o “dito cujo”.

3- Lubrificação vaginal equivale à ereção

Outro mito sobre a sexualidade feminina diz respeito à lubrificação. Nem sempre a mulher que está com desejo de fazer sexo vai estar lubrificada. Nesse caso, uma solução é o uso pontual de um lubrificante à base de água. Às vezes, a falta de lubrificação pode ser por conta de outro problema. Ou seja, é importante o diagnóstico com um ginecologista.

4- Existe frigidez feminina

O termo frigidez é pejorativo e muito vago. Por causa disso ele já “caiu por terra”. Nesse sentido, nem os especialistas, que vivem em constante atualização, usam tal vocábulo. Afinal, existem termos específicos para denominar cada disfunção sexual. Alguns exemplos são: dispareunia, anorgasmia, fobia sexual, vaginismo, entre outros.

5- Masturbação serve para conhecer o corpo

O termo masturbação consciente significa uma maneira de se tocar sem pressa e de forma atenta e plena. Apesar da prática ter um efeito positivo, a masturbação é, acima de tudo, uma forma de dar prazer a si e não uma “tarefa de casa”.

Esse discurso, na verdade, é uma “espécie de permissão” de acordo com a sexóloga Carmita Abdo. Ou seja, ele faz com que a mulher sinta menos culpa em se tocar.

No entanto, a masturbação é mais do que conhecer o corpo. A prática é, acima de tudo, uma forma de se dar prazer. Logo, nenhuma mulher precisa se justificar para dar prazer a si.

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Fontes: claudia; dreduardorosa; drandrevinicius; carolinaambrogini

 

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