Uma noite com o Sr William

Conto erótico: Uma noite com o Sr William

Sexta-feira é dia de conto erótico aqui na Vibrio! Afinal, nada melhor para despertar a libido para o final de semana do que fazer uma leitura, digamos, mais quente. Por acaso, hoje também é o Dia Mundial da Língua Portuguesa… e bom, tem línguas aqui nessa história. E elas falam português. Mas talvez não da forma como você está imaginando…

Digamos apenas que Marilu quis experimentar coisas novas depois de ler um certo livro que todos vocês conhecem, e que William, o marido dela, gostou das novidades. Então vai se preparando porque as descrições aqui são bem vívidas. Você vai se sentir ali, junto com eles!

Uma noite com o Sr William

Meu nome é Marilu, a idade é algo que não se pergunta a uma dama e, assim como o personagem de um livro que mudou minha vida diz: tenho gostos peculiares que pouca gente entenderia

Meu marido e eu sempre gostamos de provar coisas novas. Motéis, vibradores, diferentes tipos de gel de massagem e lubrificante, bala preta… Todas as novidades do mercado a gente dava um jeito. Minhas amigas sempre me acharam doida, mas não vejo mal nenhum em dar e receber prazer com meu companheiro de vida entre nossas quatro paredes.

Um dia estava no meu clube do livro de domingo e uma das meninas trouxe um tal de 50 tons de algo para lermos, pois a filha tinha indicado. Começamos a ler aquilo e, Senhor! Todos aqueles jogos me deixaram curiosa. Tudo naquele quarto vermelho dele me fazia imaginar meu William escolhendo o que usaria a seguir.

Cada pagina lida trazia mais calor ao meu corpo e era até difícil disfarçar. Devoramos metade do livro na própria reunião, entre uma bolachinha e outra, e eu devorei o resto ao chegar em casa.

Quando meu marido voltou do futebol com os amigos eu já tinha feito minhas pesquisas e o esperei com vários filmes sobre o assunto, torcendo para que despertasse nele a mesma vontade que em mim. Estava curiosa sobre o que ele pensaria da minha ideia de deixar a vida imitar a arte.

Depois de filmes e muitos beijos e carinhos ele me perguntou se era nisso que eu estava interessada agora, e eu concordei. Chegamos à conclusão de que poderíamos tentar algo leve e ver o que nos chamava. Naquela noite ele veio pro meu lado, beijando meu pescoço, a mão escorregando pelo meu corpo até alcançar meus peitos e massageá-los, apertando de leve os bicos, brincando e estimulando com a ponta dos dedos, sua ereção pulsando encostada na minha bunda.

Gemi baixinho em seu ouvido e senti como ele usava o peso de seu corpo para empurrar o meu, me deixando de bruços na cama. Me mandou fechar olhos e obedeci, ansiosa pelo que ele iria fazer.

Suas mãos agora apertavam a lateral do meu corpo, seus lábios traçando trilhas nas minhas costas, até que veio o tapa ardendo minhas nádegas. Imediatamente abri os olhos com o susto. Foi bom, mas eu não esperava. Então ouvi sua voz sussurrando em meu ouvido “Você foi uma menina muito má. Boas meninas obedecem”.

Deu outro tapa estalado na minha bunda e levantou da cama, me mandando ficar ali e não me mexer. Fiz o que ele queria e não vou negar. A voz de comando do meu marido tinha um poder sobre mim que jamais imaginaria. Sentia minha excitação escorrendo pela minha coxa, em direção a cama.

Notei que o peso de seu corpo estava movendo a cama outra vez e minhas carnes estremeceram. Suas mãos acariciaram meu rosto para em seguida cobrir meus olhos com algo que imagino ser um dos meus lenços.

Parece pode que quando você não pode ver o que vai acontecer tudo fica amplificado. A ansiedade de não saber quando será o próximo toque ou o que será. Não demorou para seus lábios voltarem a traçar um caminho do meu pescoço até minha bunda.

Beijos e pequenas mordidas soltas e suaves subindo e descendo pelo meu corpo, causando arrepios e me fazendo me contorcer. Levei outra bronca e a ameaça de ter minhas mãos amarradas. Aí que me mexi mais ainda. A vontade de saber o que se sentia era maior do que o medo de ser amarrada. Conhecia bem meu companheiro e sabia muito bem que jamais faria nada pro meu mal.

Rapidamente ele voltou a dominar a situação, virando meu corpo de barriga para cima, puxando minha mão direita e amarrando algo no meu pulso, prendendo à cabeceira de cama com apenas o espaço suficiente para tocar seu pescoço quando estava próximo à minha cabeça.

Repetiu com a mão esquerda e eu sentia seu pau roçando minha barriga, suas unhas descendo pelos meus braços nus, arrepiando até a nuca, um redemoinho se formando na boca do meu estomago enquanto tentava adivinhar seus próximos movimentos.

William grudou os dedos entre os Cabelos da minha nuca e me puxou para um beijo demorado, sua língua procurando a minha, ambas sedentas, sua outra mão descendo para o meu sexo molhado, tocando com suavidade, dando atenção tanto ao meu clitóris quanto à entrada encharcada e cheia de vontade. Com muito carinho abriu minhas pernas ainda mais e desceu para um delicioso oral.

Com os braços ele segurava minhas pernas, usando as mãos para separar os grandes labios, me deixando totalmente exposta para o proveito de sua língua hábil, me lambendo e chupando como se fosse o doce mais delicioso que ele já provara na vida.

Enquanto meu esposo se dedicava à delicada arte da chupada eu pedia, quase implorava, que ele parasse de me torturar. Minha pele queimava sob seu toque. Eu me desmanchava de prazer sob seu comando, completamente entregue, o que é algo novo para mim, pois sempre for muito mandona e quem cuidava de tudo e de todos.

Tentava alcançá-lo com minhas mãos e a tensão ao redor dos meus pulsos aumentava, causando um misto de dor e amplificação do prazer.

Um gemido alto escapou quando não aguentava mais. Estava prestes a gozar. Aquele safado com certeza percebeu, talvez pelo tanto que eu me mexia. Mas foi aí que ele grudou ainda mais em mim, trazendo todas as estrelas do céu, me fazendo explodir em um orgasmo demorado.

Enquanto ainda me contorcia e instintivamente tentava me afastar de sua boca, notei que ele se movia sobre mim, pele contra pele, beijando e dando chupões em todo o caminho desde as minhas coxas até meus peitos, onde voltou a encaixar seus lábios, sugando e rodeando meus mamilos com a língua ao mesmo tempo que seu pau duro e pulsante se posicionava na minha buceta inchada e lubrificada.

Eu queria abraçá-lo, puxá-lo para mim, sentir aquela tora gostosa me invadindo, mas ele continuava me torturando com estocadas leves que nunca o posicionavam dentro de mim, mesmo que eu me mexesse tentando empurrar meu corpo de encontro ao seu. Ouvi uma risadinha abafada e a cama se mexeu debaixo de mim ao mesmo tempo que sentia o calor de seu corpo se afastar de mim.

Gemi e resmunguei em frustração, mas não durou muito. Com um movimento ele subiu meu corpo um pouco mais na cama e com um segundo ergueu meu quadril à altura do seu, me provocando enquanto eu o agarrava com as pernas e tentava por todos os meios puxá-lo, sem sucesso.

Ele realmente estava se divertindo com esse jogo de poder e eu não podia mentir. Eu também. Seu braço ao redor da minha cintura, dando suporte, a mão livre se masturbando enquanto usava só a cabecinha para me enlouquecer ainda mais de tesão. Eu continuava tentando trazê-lo para mim, convencê-lo a me comer logo, ao invés de ficar só pelas beiradas, mas era ele quem mandava agora, não eu. Era como se quanto mais en pedia, mais ele me torturava. Já estava à beira de um segundo orgasmo quando decidi apertar botão do F e aproveitar o momento, sem controlar o como ou quando.

Eu pingava na cama e quando a onda me levou de novo eu pude finalmente ter a satisfação de que o prazer não era a única coisa que me invadia. Meu amado por fim deixou seu pau sentir o gosto das minhas carnes em brasa.

Já não sabia qual gemido era meu e qual era dele, não tinha noção de onde estava ou quem era. A única certeza era que era delicioso tê-lo entrando e saindo de mim com força e desejo. Saber que tinha um companheiro de verdade, capaz de se jogar em qualquer aventura por mim, para fazer meus gostos, era mais sexy do que qualquer coisa no mundo.

Nos movíamos ao ritmo de uma melodia que so existia em nossas cabeças, uma sincronia que só o amor e o tempo de casados pode trazer.

Me encontrava outra vez à beira da loucura, gemendo alto, agarrada às amarras do pulso para conseguir o apoio necessário para mover meu quadril, recebendo a ajuda dele e toda sua paixão, quando outro tapa estala na minha bunda. Aquilo me fez gritar. Mais por ser inesperado do que por doer. Minha respiração ficou ainda mais ofegante e percebi que a dele também.

William me deu mais alguns tapas que acabavam em apertões na minha bunda, fazendo minha mente virar uma poça de prazer igual à que se acumulava nos lençóis. Seus movimentos ficaram mais rápidos e seu agarre mais forte e cheguei a um orgasmo explosivo pela enésima vez nessa noite, já tinha perdido completamente a conta, mas dessa vez fui acompanhada pelo amor da minha vida.

Caímos ambos exaustos na cama e ele tirou a venda de mim, revelando seu lindo rosto suado e duas de suas gravatas prendendo meus braços. Suspirei feliz e agradecida pelo homem que tenho. Estava ansiosa por mais, mas com certeza ficaria para outro dia porque precisaria de um bom descanso depois disso tudo.

***

E aí, o que você achou do conto? Aproveite para ler também: A Máscara da Luxúria

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