A testosterona é o principal hormônio sexual masculino. Ela tem várias funções no organismo, como o impacto no desejo sexual, por exemplo. Esse hormônio ainda é responsável pela produção do esperma, crescimento dos músculos e várias atividades corporais.
Embora seja um hormônio masculino, a testosterona também é essencial para as mulheres. Inclusive, ele auxilia na libido. Mas como impacta na vida de cada um? E qual sua relação com o sexo? Pensando nessas e outras questões, decidimos trazer essa matéria!
O que é a testosterona
A testosterona é o principal hormônio masculino produzido pelo córtex adrenal, ou seja, nos testículos. No entanto, as mulheres também produzem níveis de testosterona nos ovários. Ele tem muita influência no corpo e na saúde, principalmente sexual, sendo responsável por várias funções. As principais são:
- Produção do esperma;
- Desenvolvimento do pênis e testículos;
- Crescimento e força muscular;
- Produção de glóbulos vermelhos;
- Desejo sexual, ou seja, libido;
- Crescimento e força óssea;
- Crescimento dos pelos faciais e genitais.
Nos homens adultos, por exemplo, a baixa quantidade de testosterona pode acarretar em redução do desejo sexual. Além disso, a disfunção erétil e até mesmo mudança de humor se tornam problemas reais. De acordo com pesquisas, a redução do hormônio pode estar relacionada a grandes riscos de doenças cardiovasculares.
Sendo assim, fica clara a importância de manter as consultas em dia. Conversar com o urologista para chegar os níveis de testosterona é essencial para a saúde. Muitos ignoram, mas esse hormônio é fundamental para a qualidade de vida, principalmente dos homens.
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Funções da testosterona
1. Nos homens
Como principal hormônio masculino, a testosterona tem muita influência no corpo. Essa substância está ligada ao desenvolvimento dos tecidos reprodutores, sendo eles o pênis, testículos e próstata. Assim, estimula também a produção de espermatozoides e atua também no desenvolvimento de características sexuais secundárias.
Por exemplo, no engrossamento da voz, aumento da massa óssea e quantidade de pelos no corpo. De acordo com alguns estudos, a produção do hormônio está associada a comportamentos dominantes, competitividade e impulsividade.
Nos homens, o nível de testosterona costuma cair conforme os anos se passam. Normalmente entre os 30 e 40 anos. Sendo assim, a partir dessa idade, é necessário realizar exames de rotina para dosar o hormônio.
2. Nas mulheres
Nas mulheres, o hormônio sexual tem como principal função o aumento da libido. Portanto, favorece o período de reprodução. Mas, em mulheres, a produção é 25 vezes menor do que nos homens. E, assim como acontece com eles, os níveis vão diminuindo conforme elas ficam mais velhas.
Na menopausa, por exemplo, a produção cai bastante e pode causar alguns problemas. Os principais sintomas dessa queda são:
- Depressão;
- Redução da libido;
- Redução de massa muscular;
- Aumento de gordura;
- Comprometimento do desempenho sexual.
Relação entre a testosterona e o sexo
A testosterona está diretamente ligada ao sexo. No cérebro humano, por exemplo, sua função e tornar as pessoas mais atentas aos sinais sexuais. Esses sinais podem ser visuais, por exemplo, quando vemos uma pessoa atraente. Assim como pode ser auditivo, quando ouvimos alguma coisa que nos estimule e faça pensar sobre o sexo.
Embora seja atribuído somente aos homens, o hormônio age da mesma forma nas mulheres. Ou seja, desperta o desejo sexual em ambos. Transar também aumenta a produção de testosterona nos dois sexos. A vida sexual ativa aumenta a produção do mesmo.
De acordo com um estudo realizado pela Zhejiang University, o homem saudável precisa ejacular pelo menos uma vez por semana. O experimento foi feito com 28 jovens que ficaram vários dias sem ejacular. Após seis dias, o índice do hormônio caiu de forma considerável.
Quando fazer reposição hormonal?
Assim como as mulheres sofrem de menopausa, os homens sofrem com a andropausa. Sendo assim, é recomendado em alguns casos fazer a reposição hormonal. Ela visa normalizar os níveis de testosterona no sangue. A idade, por exemplo, é um fator que influencia nessa redução.
A andropausa é um distúrbio que causa essa redução a partir dos 40 anos. Nesse período recomenda-se fazer a reposição. De acordo com estudos, um idoso costuma apresentar menor quantidade de testosterona do que um adulto saudável. Além da andropausa, existem outras causas da redução do nível desse hormônio no corpo, como:
- Obesidade;
- Tumores na próstata ou na hipófise;
- Efeito colateral de algum remédio;
- Estresse;
- Doenças crônicas.
Em todos os casos, o paciente costuma apresentar alguns sintomas. Eles incluem: baixo apetite sexual, impotência sexual, cansaço, depressão, aumento de gordura corporal e perda de força. Logo, a reposição hormonal pode ser a solução, mas o médico precisa ser consultado antes.
O tratamento de reposição pode ser feito de várias formas. São elas:
– Gel
Nesse tratamento, o paciente precisa passar o produto pelo corpo. Normalmente nos braços, ombros e abdomem. Então a pele irá absorvê-lo.
– Implantes
Nessa opção, como o nome sugere, será feito um pequeno implante de testosterona bioabsorvível no corpo do paciente.
– Injeção
Um dos métodos mais escolhidos. As injeções são aplicadas mensalmente. Portanto, ajudam a suprir a deficiência do hormônio.
– Adesivos
Os adesivos são ótimas escolhas devido a facilidade. Eles são colocados na pele, como os que as pessoas costumam usar quando desejam parar de fumar, mas invés de nicotina, há testosterona.
– Comprimidos
O método mais comum aparentemente. Os remédios são ingeridos oralmente e diariamente.
Fontes: Urocad; Dr. André Vinícius; Onco Guia; UOL; Dr. Wendell Uguetto; Clínica Mãe; Dr. Leonardo Ortigara