O termo “swing” é popularmente conhecido até mesmo por quem não é adepto à prática. A troca de casais durante as relações sexuais ainda é um tabu, mas não é tão chocante como já foi um dia. Com as redes sociais, o termo tem ganhado cada vez mais força. Nesse sentido, algumas variações nasceram com o tempo, como o soft swing, que viralizou depois que uma americana postou um vídeo no TikTok falando sobre isso.
Como o próprio nome sugere, é um tipo de swing mais “calmo”, sem muita troca. A preliminar é o que manda aqui! Trouxemos mais detalhes sobre isso para você. Confira a seguir.
O que é soft swing?
Sexo em grupo, troca de casal e swing não são mais uma novidade para ninguém. Esses termos estão cada vez mais populares e despertam curiosidade de muitos casais, ainda que nem todos sejam adeptos. Quem curte ou tem vontade de saber mais sobre o assunto, mas tem receio de cair de boca, saiba que existem formas mais “tranquilas” de começar.
É o caso do soft swing, quando os casais praticam a troca de parceiros, mas com algumas restrições, ou quando eles somente se exibem para outra dupla. De acordo com Camila Voluptas, autora do livro “Ela, Dama de Espadas”, youtuber, influenciadora liberal e fundadora da Voluptas, a prática é procurada por quem têm vontade e curiosidade de conhecer o meio liberal, mas não tem certeza se querem ir mais a fundo nesse universo.
No soft swing, as preliminares são liberadas, assim como beijos, mas sem penetração. Na hora de chegar naquele momento mais intenso, os casais costumam voltar para suas parcerias e finalizar a relação ali mesmo, na frente um do outro.
Quais são as diferenças entre a modalidade e o swing clássico?
1. Fortalecimento no relacionamento
No soft swing, os casais podem começar compartilhando suas fantasias e desejos sexuais. Isso inclusive pode aumentar a confiança entre ambos, uma vez que, ao confessar os seus desejos, eles acabarão estimulados, um na frente um do outro. Isso tende a deixá-los mais confiantes, capazes de enxergar o respeito mútuo. No swing tradicional, os casais tendem a viver suas próprias fantasias.
2. Exploração segura das fantasias sexuais
A prática do soft swing é uma maneira segura de colocar as fantasias para jogo sem colocar o relacionamento em risco. Isso porque os membros do casal fazem apenas o que é acordado entre eles, frente a frente, sem fugir do que desejam.
3. Foco nas preliminares
No soft swing, as preliminares são o ponto alto da prática. Como não há a penetração com a outra pessoa, vale todos os tipos de estímulos usando mãos, dedos, boca, língua e brinquedos sexuais. Mesmo que for finalizar a relação com a parceria, o foco é na experiência por fora. No swing tradicional, é comum a pessoa ir até o fim com alguém de fora da relação. E essa talvez seja a maior diferença entre os dois.
4. Novas pessoas
De acordo com praticantes do soft swing, essa é uma boa maneira de conhecer novas pessoas e criar laços. Uma vez que a relação é menos intensa, há maior chance de trocar contato e arriscar novos encontros no futuro, em lugares mais calmos do que as casas de swing. Enquanto isso, na prática mais comum, é normal que as pessoas cheguem ao orgasmo e saiam, sem nem mesmo verem os rostos (em alguns casos).
Para quais pessoas o soft swing é indicado?
De acordo com Camila, essa prática é muito procurada e indicada para casais que estão iniciando no meio liberal.
“Incluído nessa prática também está o que apelidamos entre os liberais de ‘mesmo ambiente’, que é quando o casal pode ter relações sexuais na frente de outros casais em uma casa de swing sem interagir com nenhum, ou ir para um motel com outro casal e não realizar a troca, apenas ter relações sexuais com o(a) próprio(a) parceiro(a) na mesma cama ou no mesmo ambiente”, disse.
Então, é perfeito para casais que buscam a troca sem penetração, ou seja, permitem apenas beijos e preliminares como um todo. Camila ressalta ainda que a troca sem penetração é o que mais vê entre os iniciantes no mundo liberal.
“Geralmente começam assim, de maneira mais leve e com restrições”.
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