Existem vários métodos contraceptivos eficazes que permitem fazer sexo com mais segurança e menos medo. Eles são indicados para evitar gravidez indesejada, por exemplo, mas não apenas isso. Por meio desses métodos as mulheres têm um pouco mais de controle sobre suas vidas, sobretudo sexual.
No entanto, como falamos, o foco não está somente no controle do planejamento familiar. Vale ressaltar que, quando utilizados da forma correta, é possível evitar a transmissão de várias ISTs. A camisinha é o método que nos permite manter uma vida sexual ativa sem o risco de nos contaminar ou de transmitir.
Saiba quais são os métodos contraceptivos mais eficazes
1. Camisinha (masculina e feminina)
O preservativo está no topo dos métodos contraceptivos mais eficazes, visto que também impede a transmissão de várias doenças. Além disso, é o mais versátil, pois pode ser adquirido de graça em postos de saúde. A camisinha é o único método da lista que previne as DSTs e ISTs.
Enquanto isso, ainda ajuda a manter o controle de natalidade. Com ela, o contato da pele e fluídos entre as pessoas é nulo – mas só quando usada corretamente. Mesmo que pareça simples, existem formas corretas de usá-la, desde o início da penetração até o pós-sexo.
De acordo com vários estudos, ela tem 98% de eficácia. No entanto, é preciso estar atento: até mesmo o armazenamento interfere na qualidade. É preciso guarda-la longe do calor e objetos pontiagudos para preservar o látex e impedir que ela fure.
2. Adesivo cutâneo
O adesivo cutâneo é uma pílula que gruda na pele. Esse método dura em média 21 dias, ou seja, você não precisa se preocupar enquanto manter a troca no período certo. O adesivo libera dois hormônios no organismo. São eles: progesterona e o estrogênio. O adesivo tem 99,7% de eficácia quando colocado no dia certo. No entanto, se a troca for feita fora do período correto, a porcentagem cai para 91%.
3. Pílula anticoncepcional
A pílula está entre os métodos contraceptivos eficazes mais populares. Ela contém uma combinação de hormônios que impedem a ovulação da mulher, ou seja, não tem como engravidar. Hoje em dia existem vários tipos de pílulas. Algumas delas têm pausas. Enquanto isso, outras emendam uma cartela na outra.
Quando usada da forma correta, a pílula tem até 99,7% de eficácia. Mas se bagunçar os horários, essa eficácia cai para 91%. O recomendado é se consultar com um profissional para que ele indique a pílula certa para o seu organismo.
4. DIU de hormônio
O DIU de hormônio tem o formato em T do DIU comum, de cobre. Mas ele libera dois hormônios no corpo: a progesterona e o estrogênio. Para fazer a implantação é preciso se consultar com um ginecologista. A eficácia desse método é de 99,4% e pode durar até cinco anos.
5. DIU de cobre
Assim como o DIU de hormônio, o de cobre também tem o formato em T. Ele é feito de cobre e é inserido no colo do útero. O método pode ficar ali, imóvel, por até dez anos. No organismo ele age como uma barreira para os espermatozoides, ou seja, não permite que eles “subam” para fecundar o óvulo. Para quem não toma a pílula, por exemplo, ele é bastante recomendado, visto que sua eficácia chega a 99,4%.
6. Implante subdérmico
O implante subdérmico é como um chip implantado embaixo da pele. Ele libera constantemente uma quantidade de hormônio e dura até três anos. Esse chip geralmente é colocado por um ginecologista por meio de uma microcirurgia. Mas, assim como os outros, não tem 100% de eficácia, embora se destaque pela taxa de 99,9%.
7. Anel vaginal
O anel vaginal é feito de silicone e a própria mulher o insere no canal vaginal. Esse método é como uma pílula, mas pode durar até 21 dias. Segundo as mulheres que usam, ou já usaram, nem dá para notar que alguma coisa está ali, e elas até se esquecem que estão usando. Por esse motivo é importante anotar e fazer o acompanhamento para a troca. Sua eficácia é de 99,7%.
8. Injeção hormonal
Existe mais de um tipo de injeção hormonal. Algumas exigem o reforço mensal, enquanto outras pedem que ele seja feito a cada três meses. Assim como o implante, a injeção libera hormônios lentamente no organismo. Elas podem ser tomadas em farmácias e as duas versões têm eficácia acima de 99%.
9. Tabelinha
A tabelinha é um dos métodos contraceptivos eficazes mais antigos. Desse modo, consiste em calcular o ciclo menstrual com a ajuda de um calendário comum. Daí é possível evitar o sexo no período fértil. No entanto, a eficácia é bem baixa, marcando apenas 76%. Não é tão indicado, pois o ciclo pode variar de acordo com o estilo de vida e nível de estresse da mulher.
10. Diafragma
O diafragma é um método composto por uma membrana de silicone, com o formato de cúpula. Ele é envolvido por um anel totalmente flexível. É possível encontra-lo em vários tamanhos, variando entre 50 mm e 105 mm. Quando inserido na vagina, antes do sexo, ele age impedindo a entrada do esperma no útero.
Mesmo simples, o uso é indicado em conjunto com um creme espermicida, aumentando assim a eficácia contraceptiva. Ele deve ser mantido no lugar por seis a oito horas após o sexo para evitar a gravidez. No entanto, precisa ser removido dentro de 24 horas.
11. Espermicidas
Essa é uma substância química em formato de creme, comprimido, geleia, espumas ou tablete. O uso é bem simples: basta colocar na vagina 15 minutos antes do sexo com penetração. Eles estão vão agir como uma barreira, impedindo o contato dos espermatozoides com o útero. Quando usados sozinhos, eles não oferecem uma grande eficácia, mas quando combinados com o diafragma, por exemplo, garantem uma boa eficácia.
12. Vasectomia
A vasectomia é um dos métodos contraceptivos mais eficazes voltados para os homens. Ele consiste em cortar o canal que liga o testículo ao pênis, o que conduz os espermatozoides. Desta forma, não existe a liberação na hora da ejaculação.
13. Não recomendado: Coito interrompido
Basicamente é o sexo com penetração, mas que o homem não ejacula dentro. De todos da lista, esse é o método menos recomendado. Isso porque o líquido que sai do pênis antes mesmo da ejaculação contém espermatozoides, ou seja, pode resultar em gravidez. Vale ressaltar ainda que é difícil confiar somente no parceiro que, na hora do sexo, pode perder o controle. O mais correto continua sendo a camisinha.
Fontes: Clini Feminina; Kira Intimus; Pfizer; Tua Saúde