Pouco esperma é uma condição comum entre vários homens. No entanto, não deixa de ser preocupante quando não temos o conhecimento certo a respeito. Quando um indivíduo ejacula pouco, logo vem a preocupação de que algo não está certo, que não vai poder reproduzir ou coisas do tipo.
Mas as causas não costumam ser graves e nem mesmo preocupantes. Porém, ainda assim, por se tratar de algo ligado a saúde, recomenda-se fazer um acompanhamento médico. Somente o profissional vai poder dar um diagnóstico e recomendar um tratamento, se for necessário.
Diante disso, decidimos trazer algumas informações bacanas para você ficar por dentro.
14 causas que levam à produção de pouco esperma
1. Diminuição da produção
De acordo com o Dr. Marco Túlio Cavalcanti, Urologista, o sêmen é produzido pela próstata, testículos e vesícula seminal. No entanto, devido a algumas causas naturais, essas glândulas começam a produzir menos do que o normal. Um dos motivos é o envelhecimento.
2. Genética
A genética pode determinar se o paciente vai ejacular muito ou pouco. Além disso, ela pode dar indícios de que essa condição vai melhorar, ou não, com o passar do tempo. Desse modo, o paciente pode sim sofrer algumas síndromes e malformações que estão na sua carga genética. Mas isso quem pode dizer é um profissional, após a realização dos exames necessários.
3. Idade
Conforme a idade vai passando, os órgãos, glândulas e tecidos trabalham de forma menos acelerada. Esse é um processo natural do corpo, ou seja, vai acontecer com todo mundo. Geralmente começa a partir dos 40 anos. Mas pesquisadores israelenses constataram que os homens acima dos 55 anos são os que mais sofrem com pouco esperma.
4. Infecções
Vários tipos de infecções podem resultar em pouco esperma. Principalmente aquelas relacionadas aos órgãos reprodutivos. Uretrite e prosatite, por exemplo, podem provocar um estreitamento dos ductos do corpo. Com isso, um pequeno volume de esperma passa por esse “caminho”.
5. Cirurgias
Ainda de acordo com o Dr. Marco Túlio Cavalcanti, algumas cirurgias podem provocar a redução na produção de esperma. Enquanto isso, outras podem zerar totalmente o volume do sêmen. A cirurgia de prostatectomia radical, por exemplo, altera esse quadro. O paciente terá orgasmos normalmente, mas sem ejaculação.
A raspagem de próstata, por outro lado, causa ejaculação retrógrada! Cirurgia retroperitoneal ou do reto também leva à redução do sêmen.
6. Diabetes
Muitas pessoas não sabem, mas a diabetes também pode causar pouco esperma. A neuropatia diabética pode causar a degeneração dos nervos, ou seja, pode diminuir a sensibilidade em várias partes do corpo. O pênis e seus componentes internos estão nessa lista. Sendo assim, a próstata, ao ser comprometida, vai causar a ejaculação retrógrada.
7. Uso de medicamentos
O uso de alguns medicamentos pode causar a redução do esperma. Portanto, ao notar essa diminuição, é preciso analisar se está tomando algum medicamento. Os remédios para a próstata são alguns exemplos que causam a ejaculação retrógrada. Assim como os antiandrogênicos, que inibem a produção de testosterona, antidepressivos, esteroides, quimioterápicos e vários outros.
8. Abuso de álcool, tabagismo e drogas
Esse é bastante abordado. O uso de álcool, drogas e até tabagismo também reduz o volume do líquido seminal e a quantidade de espermatozoides. Segundo estudos, o uso excessivo de álcool pode comprometer até 33% do volume do esperma. Além disso, ainda confere 5% a menos de espermatozoides.
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9. Radioterapia
A radioterapia também causa pouco esperma. Isso acontece por causa da exposição à radiação. Portanto, quando o tratamento acontece no cérebro, ele pode atingir a glândula pituitária e hipotálamo. Sendo assim, prejudica a formação dos hormônios LH e FSH, que ajudam os testículos a funcionarem de forma correta.
10. Desidratação
Muita gente nem imagina, mas a falta de água no dia a dia interfere diretamente no volume do sêmen. O líquido seminal é composto majoritariamente por água. Quando a pessoa passa horas sem beber nada ou vive num ritmo acelerado e esquece de se hidratar, o corpo naturalmente prioriza funções essenciais e deixa as secreções mais espessas e escassas. É como fazer um suco com pouca água.
11. Estresse crônico
O estresse prolongado bagunça os hormônios sexuais e o funcionamento das glândulas envolvidas na ejaculação. Quando o corpo vive em modo alerta, ele diminui processos que não são considerados essenciais para a sobrevivência imediata, e a produção de sêmen é um deles. Além disso, o excesso de cortisol pode reduzir a testosterona, o que diminui ainda mais o volume ejaculado.
12. Sedentarismo
A falta de atividade física afeta o metabolismo, a circulação sanguínea e o equilíbrio hormonal. Tudo isso interfere no funcionamento dos testículos e da próstata. Homens sedentários costumam ter níveis mais baixos de testosterona e maior acúmulo de gordura abdominal, o que aumenta a conversão hormonal e pode diminuir o volume de sêmen. Ou seja: mexer o corpo não melhora só o condicionamento físico, também fortalece a saúde sexual.
13. Excesso de calor nos testículos
Os testículos precisam se manter em uma temperatura mais baixa do que o resto do corpo para funcionar bem. Quando o homem passa muito tempo com notebook no colo, usa roupas apertadas, toma banhos muito quentes ou frequenta sauna diariamente, esse calor excessivo pode comprometer tanto a produção de espermatozoides quanto o volume do sêmen.
14. Desequilíbrios hormonais
Quando hormônios como testosterona, LH e FSH não estão no nível ideal, a produção seminal naturalmente cai. Esse desequilíbrio pode vir de problemas da tireoide, do eixo hipotálamo-hipófise, do excesso de prolactina ou até da obesidade. O corpo é uma engrenagem: quando um hormônio sai do ritmo, outros acabam sendo afetados, e a produção de sêmen também dança conforme essa música.
Fontes: Dr. Marco Túlio urologista; Dona Coelha; Clínica Mattos;
