Ejaculação retardada, como o próprio nome diz, é um distúrbio sexual que faz com que o homem demore a ejacular. Assim como a ejaculação precoce, essa disfunção causa problemas no sexo ou até mesmo na masturbação. Entre os principais sintomas, destaca-se a demora para ejacular. Mas só quando essa condição persiste por, pelo menos, seis meses.
Vale ressaltar que somente um médico especializado pode prescrever qualquer tratamento. Sendo assim, em casos de suspeita, o ideal é buscar ajuda profissional. Diante do assunto, decidimos trazer alguns fatos sobre a ejaculação retardada.
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7 fatos importante sobre a ejaculação retardada
1. Pode estar presente em duas formas
A ejaculação retardada pode ser primária, ou seja, estar presente em toda a vida do homem. Ou secundária/transitória. No segundo caso, a disfunção começa a partir de uma certa idade. Sendo assim, os sintomas aparecem já depois de velhos.
2. Os sintomas da ejaculação retardada
O principal sintoma, lógico, é a demora para ejacular. Geralmente os homens que sofrem dessa condição precisam de, pelo menos, 30 minutos para atingir o orgasmo.
Outro sintoma está relacionado com o tempo da ereção. Depois de todo esse tempo, o homem começa a sentir dores no pênis. A parceira também sofre, visto que pode começar a perder lubrificação natural após muito tempo de sexo.
3. O diagnóstico dessa disfunção
O homem precisa fazer um exame físico após explicar a situação ao médico. Então, se o profissional suspeitar que a causa do problema seja uma doença crônica, mais exames e testes são realizados. Entre eles estão: exame de sangue e urina, exames hormonais e ultrassom, por exemplo. Além disso, o médico pode fazer testes a fim de identificar se a causa é psicológica ou física.
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4. As causas psicológicas
Existem diversas causas psicológicas e físicas que podem causar a ejaculação retardada. Mas, entre elas, destacam-se:
- Culpa por motivos religiosos;
- Medo de ser ruim na cama;
- Ansiedade (comum em todas as disfunções);
- Masturbação em excesso;
- TOC;
- Traumas mal resolvidos (esses podem ser de infância ou não);
- Estresse;
- Medo de contrair DSTs;
- Tensão durante o sexo;
- Problemas com a parceira ou parceiro.
5. Causas físicas
Assim como existem diversas causas psicológicas, existem também as causas físicas. O uso de antidepressivos, por exemplo, é uma das mais comuns. Assim como a idade avançada, que também é algo “comum”.
- Uso exagerado de drogas e álcool;
- Diabetes e esclerose múltipla;
- Lesões neuronais;
- Problemas e alteração hormonais, como de testosterona, por exemplo;
- Doenças na próstata;
- Obstrução das vias por onde o sêmen passa;
- Lesão na medula;
- Cirurgias pélvicas
6. A masturbação pode ser um problema
Em vários casos, a masturbação pode sim ajudar a piorar a situação. Muitos homens com essa condição só conseguem, de fato, ejacular com a masturbação. Sendo assim, preferem a prática ao sexo. Com isso, homens mais jovens têm grandes chances de sofrer com nervosismo ou ansiedade na hora H.
Ademais, a pressão social para que se encaixem nos padrões sexuais também pode causar a disfunção. Outro fator a se atentar é o costume pela masturbação quando não se tem experiência com sexo. Por exemplo, o homem aplica uma pressão exagerada no pênis e assim chega ao orgasmo. Na hora do sexo, a pressão vaginal não é do mesmo jeito.
7. O tratamento para a ejaculação retardada
A princípio, o tratamento para isso é individual, ou seja, varia de pessoa para pessoa. O médico precisa ser consultado para prescrever os passos a serem dados. Dependendo da situação podem ser indicados psicofarmacológicos para lidar com o problema.
Mas, se a causa for psicológica, ele encaminhará o paciente para um sexólogo ou psicólogo. Assim serão tomadas outras providências, como o trabalho na autoestima e autopercepção, por exemplo.
Fontes: Inpa Online; Tua Saúde; Omens
Referências bibliográficas:
FILHO, Arnaldo B. Um caso de ejaculação retardada em paciente com TAG e TOC. RBSH. Vol 31. 2 ed; 64-68, 2020
FLEURY, Heloisa J.; ABDO, Carmita Helena N. Aspectos psicogênicos e opções terapêuticas da ejaculação retardada. Diagn Tratamento. Vol 25. 2 ed; 1-4, 2020