O Cuckold é visto por muitos como “o desejo de ser corno”. Trata-se de um fetiche um tanto quanto polêmico para diversas pessoas. Mas está deixando de ser um tabu pouco a pouco, e nisso a busca por informações está cada vez maior.
De acordo com casais que adotaram a prática, o desejo já era antigo. Sendo assim, o difícil é conversar com a parceria e expor a vontade. A fim de deixar as coisas um pouco mais claras e provar que não há nada de errado com o fetiche, trouxemos algumas informações necessárias sobre cuckold para você.
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O que é e como funciona o cuckold?
Cuckold ou cuckolding é um fetiche diferente. Ele consiste em assistir a parceria se relacionando sexualmente com outras pessoas. O nome da prática envolve o pássaro cuco (cuck). O animal permite que as fêmeas depositem ovos de outros machos em seus ninhos.
Embora seja visto de forma ruim, esse é atualmente um dos fetiches mais pesquisados do Brasil. De acordo com uma pesquisa de 2021, o cuckold está em quarto lugar dos maiores desejos entre casais. Portanto, não é nada difícil encontrar pessoas interessadas no assunto e também na prática.
Na verdade, o cuckold funciona de várias maneiras. Não é só o parceiro ou a parceira observando sexo. Eles também têm encontros diferentes, e depois compartilham um para o outro como foi a sensação. Outra forma de participar é convidando mais de uma pessoa para o sexo. Assim, os dois podem ficar alternando na hora de assistir a transa.
Por que tem gente que gosta?
Os praticantes gostam por diversos motivos! O cuckold pode ser uma forma de liberar desejos sexuais profundos. Além disso, ainda leva o relacionamento para um lado um pouco mais lúdico e íntimo. Mas o que mais se destaca é o desejo pela humilhação de algumas pessoas. Ser traído e presenciar tudo é uma forma de se satisfazer.
No entanto, para praticar o cuckold é preciso um nível de confiança e comunicação muito grande entre os parceiros. E isso pode fortalecer ainda mais a intimidade na relação. Quando relacionado com a prática de dominação/submissão, a mulher costuma assumir o papel de dominante.
Então é ela quem faz sexo com outros homens enquanto o parceiro permanece sexualmente fiel. Mas as regras podem mudar. Os casais podem misturar como quiser e até trocar os papéis. A mulher também pode ficar apenas observando tudo que acontece entre o parceiro e um terceiro.
Em vários casos, o cuckold é uma opção para injetar vida em um relacionando “parado”. De acordo com especialistas, a monogamia pode criar um tédio sexual. Desta forma, o fetiche acaba reacendendo a chama do prazer entre os dois. Os casais podem explorar a sexualidade na sua forma mais intensa.
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Quais as desvantagens do cuckold?
Qualquer fetiche que envolve algum tipo de “jogo de poder” pode ser um problema. Esse em especial, visto que o casal passa por uma situação que pode ser complexa, como a “traição”. É uma forma de testar os limites sexuais e psicológicos.
Muitos casais acreditam estar prontos para a fantasia, mas acabam se enganando. É por esse motivo que a comunicação é tão importante em cada passo do cuckold. É indispensável conversar sobre o que está sentindo e o que deseja testar ou evitar daí para frente.
Ambos precisam se certificar de que todas as partes envolvidas estejam de comum acordo. Portanto, os casais que decidem experimentar a prática precisam, antes de tudo, garantir que o relacionamento não esteja enraizado no ciúme ou monogamia extrema.
Fontes: Doutor Jairo; Omens; Sexting