Chemsex é um novo método adotado por algumas pessoas na hora de fazer sexo. O nome é a junção das palavras inglesas “chemical” e “sex”. É algo como sexo químico, ou seja, o ato de transar sob efeito de alguma substância para elevar a sensação do prazer.
No entanto, a prática pode trazer diversos riscos à saúde, podendo variar de pessoa para pessoa. Diante do assunto, decidimos trazer algumas informações mais profundas. Então, confira aí conosco a seguir.
O que é chemsex?
Chemsex é o ato de ingerir drogas antes do sexo. Seu nome pode ser traduzido como “sexo químico”, visto que é a junção de “chemical” e “sex”. Essa atitude tem se tornado comum entre algumas pessoas mais jovens. E é utilizada no sexo com ou sem penetração, ou seja, tudo a fim de intensificar qualquer situação.
Por meio do uso de algumas substâncias, os praticantes do chemsex buscam aumentar a libido. No entanto, não para por aí. Eles defendem, ainda, que a prática faz com que os sentidos sejam intensificados. Portanto, a sensação de orgasmo, por exemplo, seria mais “poderosa”.
Por que a prática está em alta?
Os motivos são vários. Jovens e adultos adotam a prática para viver novas experiências na hora H. Mas pessoas que já estão acostumadas a usar drogas em atividades de lazer são mais propensas a experimentar. Para muitos, as drogas sintéticas são o prato principal do sexo.
Pode ser qualquer psicoativo que dê a sensação de euforia. De modo que o chemsex pareça ser a união do útil com o agradável. Além disso, o ato de marcar sexo via aplicativos, o que também é muito comum, facilita a difusão do que é chamado de sexo químico.
Em alguns desses aplicativos o chemsex já se tornou rotina. A popularização da prática se dá pela divulgação dos praticantes com o uso de emojis. De acordo com profissionais, conforme vai se tornando comum na vida de uma pessoa, mais danos vai causando à saúde.
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Quais são os perigos do chemsex?
O chemsex traz alguns riscos que precisam de atenção. O uso indiscriminado de drogas podem causar consequências negativas físicas e psicológicas. Transtornos psicológicos, dependência química ou disfuncionalidade social, por exemplo, são alguns deles.
Além disso, a prática pode ser uma rota de fuga para pessoa que já sofre com problemas emocionais. Sendo assim, elas encontram no chemsex uma forma de aliviar a dor, seja ela qual for. De acordo com os profissionais, o uso excessivo dessas drogas aumenta a dopamina do corpo. O que acaba criando a necessidade de uso de doses cada vez maiores. Tudo para saciar o desejo.
Além disso, vale destacar a ampliação do risco de contrair alguma infecção sexual transmissível (IST). Os adeptos a esse tipo de sexo não costumam se preocupar muito com os métodos preventivos na hora H. Isso porque estão com os sentimentos aflorados, e portanto partem direto para o ato.
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Principais substâncias e seus efeitos
As drogas utilizadas são várias. Isso acontece porque a quantidade de novidades produzidas e lançadas a todo o momento é alta. Então, qualquer droga com ação direta no sistema nervoso central pode ser usada. No entanto, as mais comuns são:
1. Poppers
O poppers se parece com o ecstasy em alguns pontos e está ficando cada vez mais popular em festas. As substâncias presentes na droga realçam a visão e a audição, ou seja, mexe com os sentidos audiovisuais dos usuários.
2. Ecstasy
O ecstasy é muito popular principalmente em festas de música eletrônica. Por muito tempo foi utilizado apenas para prolongar a energia, mas isso mudou. A droga causa uma forte sensação de alegria e está entre as mais usadas do chemsex.
O ecstasy também está entre as drogas mais facilmente encontradas, principalmente em baladas. Assim se tornou uma das mais populares no pré-sexo de algumas pessoas.
3. Metanfetamina
Essa droga se tornou muito popular graças a série Breaking Bad. Na produção, um professor de química começa a fabricá-la e mostra o seu poder. Ela causa muito efeitos, como indisposição, euforia, depressão e distúrbios do sono, por exemplo. Mas, além disso, intensifica o apetite sexual. Por esse motivo procura-se para o chemsex.
Fontes: Hospital Santa Mônica; Drauzio Varella; Queer Ig