mitos e verdades sobre disfunção erétil

17 mitos e verdades sobre disfunção erétil que vale a pena saber

Problemas sexuais masculinos ainda são um tabu! Muitos homens evitam falar sobre questões que fogem do normal na cama. Sentem-se constrangidos em buscar ajuda para enfrentar essas dificuldades e, por isso, a maioria desconhece que existem mitos e verdades sobre a disfunção erétil, incluindo o fato de que ela pode ter cura.

Diante de tantas desinformações, é fácil viver em aflição e medo. Por isso, decidimos apresentar alguns dos mitos e verdades mais comuns sobre a disfunção erétil. Confira a seguir.

17 mitos e verdades sobre disfunção erétil

1. Consumo de frituras pode causar problemas

Mito! A fritura em si não pode causar disfunção erétil. No entanto, algumas doenças desencadeadas por esse tipo de alimentação podem levar à disfunção. Logo, é recomendado evitar exagero de alimentos fritos para manter-se saudável e, desta forma, melhorar o desempenho sexual.

2. Alimentos como ovo e amendoim curam a disfunção

Essa informação é falsa! Não existe qualquer comprovação científica de que esses alimentos possam curar a disfunção erétil. Mas, pode haver um grande impacto no homem do ponto de vista psicológico, uma vez que traz segurança e otimismo, o que proporciona uma melhor experiência.

3. Álcool, sal e açúcar podem ser a causa

Verdade! Assim como as frituras, o álcool, sal e açúcar podem sim levar, com mais facilidade, à doenças que têm como consequência a disfunção erétil. Sendo assim, o recomendado é que sejam consumidos de maneira moderada. Com uma alimentação equilibrada, evita-se doenças como diabetes, que interferem diretamente na saúde sexual dos homens.

4. Vasectomia pode provocar a disfunção erétil

Mito! Inclusive, esse é uma das informações mais populares a respeito da disfunção erétil! O processo de vasectomia não interfere em nada na potência peniana.

5. Falhar na hora H significa disfunção erétil

Esse é um medo de muitos homens, mas é mentira. Falhar uma vez ou outra é normal e pode acontecer com qualquer homem por vários motivos. Se o problema se tornar persistente, aí pode considerar a disfunção erétil e procurar por ajuda de um profissional urologista ou andrologista. Mas, espere por um diagnóstico médico, sem pânico. Os profissionais poderão buscar as origens do problema e estabelecer o tratamento adequado para o mesmo.

6. Falta de atração sexual significa disfunção erétil

Mito! Para se relacionar sexualmente com uma pessoa, precisamos sentir algum tipo de atração, sendo a física a mais comum. É fundamental! A ausência desse estímulo, quando associada a outros fatores ou não, pode fazer com que o homem falhe na hora H.

7. É preciso procurar um urologista para tratar a doença

Verdade! Embora alguns tratamentos alternativos possam trazer algum tipo de benefício para o paciente, o recomendado é procurar por ajuda de um médico especializado em saúde sexual masculina. O profissional é o mais capaz de recomendar os procedimentos a serem feitos.

8. O tratamento dói

Não! De acordo com estudos realizados sobre o assunto, os pacientes não sentem dores com o tratamento.

9. Tem cura

Verdade! Muitos homens se questionam a respeito disso. Eles temem não recuperar mais a vida sexual após serem diagnosticados com disfunção erétil. Mas existe cura. Nesse sentido, o urologista deve identificar as causas para oferecer o melhor tratamento e devolver, a cada paciente, sua qualidade de vida e autoestima.

10. Só homens velhos sofrem com isso

Esse é um mito muito comum. A disfunção pode afetar homens de todas as idades, por vários motivos. Mas, os que estão na meia idade e os idosos são alvos mais certeiros. Isso se dá porque, com o passar dos anos, diversas doenças podem aparecer e muitas delas provocam dificuldades em atingir a ereção.

11. O estilo de vida pode evitar

Verdade! A saúde sexual do homem é afetada por outras doenças que surgem ao longo dos anos. E estas doenças, por sua vez, podem ser evitadas e controladas com a adoção de hábitos saudáveis. Logo, evitar o consumo de álcool, tabaco e outras drogas ajudam a prevenir ou tratar a disfunção. Também é importante cuidar da saúde sexual, uma vez que problemas psicológicos como ansiedade e depressão também desencadeiam a impotência.

12. Hipertensão dificulta a ereção

Verdade! Qualquer doença ligada ao sistema cardiovascular pode comprometer a ereção masculina. O controle desse fator colabora para a redução dos problemas de ereção ligados às doenças.

13. Estimulante sexual com frequência, sem prescrição médica, faz mal

Sim, é verdade! Qualquer medicamento usado sem a recomendação profissional pode fazer mal. O uso irregular potencializa as chances de desenvolver problemas de saúde ocasionados pelo uso indevido da medicação.

14. Masturbação pode causar disfunção

Mentira. A masturbação não tem ligação com a disfunção erétil. Nem mesmo a longo prazo, o ato de masturbar pode aumentar o risco de desenvolver problemas do tipo.

15. Estresse e problemas emocionais podem causar a disfunção erétil

Sim! O cérebro precisa enviar sinais ao corpo, liberando assim o óxido nítrico, que fica responsável pela dilatação dos vasos sanguíneos que chegam ao órgão genital. Quando os vasos dilatam, chega uma grande concentração de sangue e acontece a ereção. Se há estresse ou ansiedade, o mecanismo pode falhar.

16. Tomar hormônios pode resolver o problema

Mentira! A testosterona, embora seja um hormônio sexual, não está diretamente ligada ao problema de disfunção erétil. Diversos homens fazem uso do mesmo achando que resolverá o problema. Além de não ser eficaz, pode causar sérios problemas, uma vez que representa uma carga de hormônio que o organismo não precisa.

17. Pênis torto é sinal de disfunção

Mito! Apesar da mudança na anatomia do órgão sexual ser um dos sintomas da disfunção erétil, ela não necessariamente está ligada ao problema. A anatomia do órgão possui diferentes formatos e uma curvatura não acarreta problemas na vida sexual.

Fontes: Flukka; Uromed; Dr. Peterson Moreira; Dr. Pedro Henrique Moreira; CBU; Clinica Mattos; Urologia Barbacena; Clinica Andrologia; IPL Clínica Escola

Referências Bibliográficas:

  1. McDougal WS, Wein AJ, Kavoussi LR, Partin AW, Peters CA. Erectile Dysfunction. In: Wein AJ, Kavoussi LR, Partin AW, Peters CA, editors. Campbell-Walsh Urology. 11. ed. Philadelphia: Elsevier; 2015.
  2. Kubin M, Wagner G, Fugl-Meyer AR. Epidemiology of erectile dysfunction. Int J Impot Res. 2003;15(1):63-71.
  3. Paranhos M, Antunes A, Andrade E, Freire G, Srougi M. The prevalence of erectile dysfunction among Brazilian men screened for prostate cancer. BJU Int. 2009;104(8):1130-3.

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